13 de set. de 2009

A MÃO E O CORAÇÃO

Se o ferro da tua mão
Atingir o coração
Num golpe de ilusão haveria inversão
Ao invés de sangue então, escorreria traição

Na leveza da espada
Do ferro que cria marca
Da fronteira a ser cruzada
Do sangue vier água
Densa água a derramar

Desesperada tua mão
Rogaria o perdão
Pela sangria solidão
Que te pode causar

No remorso dessa mão
Que emancipada do corpo está
Confusa pelo cortar
Confusa pelo matar
Quando matar é morrer

Talvez não saberia
Que juntamente iria
Com o corpo morreria
Com o coração que um dia
Pulsante a fez viver

Se o ferro da tua mão
Atingir o coração
Não se renda a ilusão
Quando morto o coração
Respectiva morta mão
Se o ferro da tua mão
Atingir o coração
Não se renda a ilusão
Quando morto o coração
Respectiva morta mão

Desesperada tua mão
Rogaria o perdão
Pela sangria solidão
Que te pode causar

No remorso dessa mão
Que emancipada do corpo está
Confusa pelo cortar
Confusa pelo matar
Quando matar é morrer

Talvez não saberia
Que juntamente iria
Com o corpo morreria
Com o coração que um dia
Pulsante a fez viver

Se o ferro da tua mão
Atingir o coração
Não se renda a ilusão
Quando morto o coração
Respectiva morta mão
Se o ferro da tua mão
Atingir o coração
Não se renda a ilusão
Quando morto o coração
Respectiva morta mão

Se o ferro da tua mão
Atingir o coração
Não se renda a ilusão
Quando morto o coração
Respectiva morta mão
Se o ferro da tua mão
Atingir o coração
Não se renda a ilusão
Quando morto o coração








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